sexta-feira, 5 de julho de 2013

Um colete salva-vidas!!




Leighton Naylor tem um peixe de estimação chamado Einstein. Ele fez um colete salva-vidas para seu pet depois que ele desenvolveu uma doença que o impedia de nadar. Sim, um peixe que não pode nadar!
A doença do pobre Einstein fazia com que ele virasse de ponta-cabeça e afundasse em seu aquário, mas seu dono salvou sua vida. Usando alguns tubos reciclados, fez uma estrutura flutuante para que o peixe conseguisse manter-se imerso, mas sem afundar. É também pelos tubos que Einstein come, porque não consegue atingir a superfície para pegar a ração. Uma história de amolecer até os corações mais duros!

Sim, um Bonsai no aquário é possível!



Sim, um Bonsai no aquário é possível!
Ou pelo menos algo muito parecido com isso. Nosso colega português Felipe Oliveira, mais conhecido como FAAO, é o autor da façanha da foto ao lado. Não que a idéia seja novidade, muita gente já pensou/pensa em algo do tipo, mas até o Felipe ninguém havia chegado a um resultado tão fantástico. As fotos falam por si.
Como criar um Bonsai dentro do aquário?

Filipe descreveu em seu blog o passo a passo para criar esse espetacular Bonsai aquático

O aquário foi montado em 2008, recebeu o título de Pinheiro Manso, faz sentido. Ganhou vários prêmios e foi destaque mundo a fora.
Algumas dicas:

- A planta usada para formar a copa da árvore foi a Vesicularia dubyana, ela é um musgo e existem vários musgos que podem ser cultivados em aquários, porém vale salientar que a Vesicularia dubyana verdadeira tem um padrão de crescimento triangular em seus ramos, isso ajuda no efeito final da copa. Infelizmente musgos não são a coisa mais fácil de se identificar, então esteja certo de que a espécie é a correta adquirindo suas plantas de vendedores responsáveis e confiáveis.

- Procure um galho que possua muitas ramificações, quanto mais ramificado melhor, corte os ramos do galho para dar a forma aproximada que deseja para a copa da árvore, isso vai ajudar tornando possível usar uma quantidade de musgo maior dividido em muitos galhos, os muitos ramos vão preencher melhor o volume da copa do que poucas porções em poucos ramos, pois o espaço que o musgo terá que crescer para preencher será muito maior.

- Os musgos tem um crescimento inicial muito lento em relação a plantas superiores, por tanto é preciso ter em mente que a evolução do layout será lenta, além disso eles não possuem raízes e se fixam sobre as superfícies usando rizóides, que são folhas adaptadas a função de fixação, mas isso leva muito tempo para acontecer, portanto o musgo a princípio precisa ser fixado nos ramos, use linha de algodão na cor verde para amarrar o musgo aos ramos da árvore, com o tempo ela será consumida pela flora bacteriana, mas até lá o musgo já terá fixado. Não economize linha e prenda com firmeza.

- Outra dica importante: com o tempo e boas condições o musgo cresce e começa a ficar cada vez mais volumoso, se você deixar o musgo crescer demais sem podas os ramos inferiores vão deixar de receber luz e morrer, isso fará com que porções inteiras do musgo se desprendam dos galhos, levando semanas de trabalhos literalmente por água abaixo.

- As plantas usadas pelo Filipe para formar o carpete do aquário foram a Utricularia graminifolia, Eleocharis parvula. São duas plantas que exigem uma iluminação mais forte, você precisa posicionar sua iluminação de forma que as plantas logo abaixo da copa da sua árvore não fiquem completamente na sombra quando o musgo começar a criar volume. Uma opção a se pensar é usar a região sombreada como uma área de substrato desprovida de plantas, só areia limpa.
A foto do passo a passo postada pelo Filipe é bem clara, observe quadro a quadro com atenção:

Alimento, quando é o bastante?



Alimento, quando é o bastante?Quanto de alimento devo oferecer para meus peixes? 
Bom, como muitos devem saber, alimentar os peixes as vezes pode ser o fim do aquário, sendo que a partir da alimentação não correta pode-se ter problemas de algas, água turva, amonia, entre outros. Ok, já sabemos o quanto problemático pode ser, mas será que alimentar é tão difícil? Não, alimentar os peixes de seu aquário segue um parâmetro básico do aquarismo, evite excesso de comida no aquário e forneça somente o que a população de peixe coma entre 2 e 3 minutos. Claro que o bom senso e a observação do aquarista é fundamental. Aquários hospital e aquários de reprodução exigem um tratamento mais delicado por conta dos diferentes parâmetros encontrados nos mesmos.

Sabemos que aquário é uma representação do meio natural em menor escala, então pensamos como funciona na natureza... ninguém alimenta os peixes, sendo assim, no meio natural os peixes encontram certa dificuldade para encontrar alimentos, por isso, nossos peixinhos estão a todo instante a procura do alimento, a não ser quando ele é o alimento.

Por esse motivo, os peixes acabam por ingerir tudo e todo alimento encontrado pelo fator de que não sabem quando encontrarão mais alimento, um erro dos novos aquaristas é achar que os peixes estão sempre com fome e o acaba super-alimentando.

Os peixes tendem a crescer conforme a alimentação, portanto, quanto mais alimento mais rápido é o crescimento e vice-versa. O importante é ter bom senso, estudar as espécies que habitam o seu aquário e criar um planejamento de alimentação, simplesmente defina os horários e a quantidade de alimentação e seguí-los a risca.

Lembre-se: mesmo que dada em quantidade certa, as vezes, existem sobras devento sempre retirá-las da água.

Os peixes dificilmente irão morrer de fome! É mais fácil morrer por super-alimentação do que da falta dela. Procure sempre alimentar com mais de um tipo de ração e fornecer alimentos vivos para não trazer problemas nutricionais.

Os diferentes tipos de aquários



Tanto a instalação como a decoração do aquário são determinadas fundamentalmente pelo gosto e pela imaginação do seu proprietário. As idéias particulares acerca de um mundo subaquático exótico, não permitem, portanto, estabelecer normas rígidas. Apesar disso, ao longo do tempo tem-se implantado alguns conceitos que especificam o caráter de cada aquário.
A forma mais divulgada é o AQUÁRIO COMUNITÁRIO. Neste, encontramos peixes e plantas pertencentes a diferentes famílias, classes e espécies. Naturalmente, é preciso procurar que nele convivam peixes e plantas que exijam aproximadamente as mesmas condições de água, luz, espaço e alimentação.
Os aquários com peixes pertencentes à mesma família, classe ou espécies, denominam-se AQUÁRIOS MONOESPECÍFICOS (aquários de espécies) O seu acondicionamento deve atender às necessidades especificas destes peixes.
Quando se agrupam num aquário peixes e plantas originários de um mesmo biótipo natural, fala-se de um AQUÁRIO DE BIÓTOPO, o que queremos realmente dizer é que tanto os peixes como as plantas são provenientes do mesmo meio-ambiente natural. Um aquário de biótipo é uma reprodução tão fiel quanto possível da natureza.


O tamanho do aquário


Geralmente, a aquariofilia rege-se por este princípio. “Quanto maior for o aquário, mais fácil se tornará a sua manutenção”. Os maiores volumes de água oferecem aos peixes e às plantas condições de vida mais estáveis. A experiência de muitos anos demonstra que nos aquários maiores se torna mais fácil estabelecer e manter o equilíbrio biológico ideal.




Localização do aquário


Escolha sempre um local aonde a base seja plana, livre de vibrações e uma tomada elétrica perto.
Procure proteger seu aquário da luz direta do sol, para evitar o aparecimento de algas e o aquecimento exagerado à água.
O peso também se deve levar em conta, calcule o peso tendo em mente que para cada litro de água um quilograma de peso.

A instalação do aquário


Quem já contemplou um aquário de perto, terá ficado fascinado pela diversidade das cores, a variedade dos peixes e o seu aspecto geral tão fascinante.
Instintivamente, pensará que um passatempo tão bonito deve ser bastante difícil e complicado. Mas a realidade é bem diferente. Qualquer pessoa pode praticar a aquariofilia bem sucedida, instalar um aquário torna se um ato simples e nada complicado, a chave para o êxito está num conceito muito simples: a água, as plantas, os peixes e toda a decoração, devem formar um verdadeiro conjunto no qual se estabelece um equilíbrio biológico ideal.


A água


A água é um elemento vital para os peixes, razão pela quais as condições da água são tão importantes quanto à alimentação. No tratamento da água da torneira são usados vários aditivos, como por exemplo, o cloro. Mas para os peixes, este cloro é absolutamente prejudicial, mesmo que em pequenas concentrações.
Alem disso, a água da torneira contém metais pesados que também são tóxicos para os peixes.
Por essa razão, a água deve ser preparada para se ajustar às exigências dos peixes.



Peixes


A atração especial do aquário reside na grande variedade de peixes que o povoam, contemplar a atividade e as reações dos peixes, estudar o seu comportamento, ver como se reproduzem ou simplesmente desfrutar o seu colorido, tudo isso faz parte do incomparável fascínio da aquariofilia.
São muitos os peixes ornamentais apropriados para um aquário, no entanto, tal como acontece com a instalação, a seleção dos peixes deve ser feita de acordo com algumas regras básicas.
Dada a grande variedade de famílias, gêneros e espécies, compreende-se que não pode haver compatibilidade total entre os peixes.
Antes de selecionar os peixes, deve ter em atenção a sua incompatibilidade, bem como seus parâmetros de pH e suas exigências, para evitar ter de separar, mais tarde, as espécies que não são compatíveis.
Alguns peixes caracterizam-se por um comportamento territorial muito marcado. Um território demasiado pequeno ou em congênere não desejado, podem provocar situações de “estresse” e intranqüilidade. O peixe territorial mostra-se permanentemente irritado e perturba os outros peixes com suas lutas territoriais permanentes.
Muito importante é também o número de exemplares de cada espécie mantidos no aquário. Alguns peixes só se sentem bem aos pares ou em pequenos cardumes, a melhor solução será uma mistura equilibrada de peixes de cardumes, pares e peixes individuais.
Nunca exagere na quantidade de peixes a instalar no aquário. Se o número de peixes for excessivo, estes começam a disputar o espaço para nadarem, além de sujarem demasiadamente a água do aquário com seus excrementos, devemos seguir uma regra básica de um litro de água para cada centímetro de peixe.

Gás Carbônico






Gás Carbônico 
Para que possamos criar o ciclo perfeito a injeção de CO2 na quantidade ideal é essencial.

Seres autotrófitos são seres que geram seu próprio alimento, para realizar esse processo os mesmos necessitam de elementos básicos como H2O, minerais, luz e CO2.

O resultado desse processo é a glicose (utilizada como alimento das plantas) e O2 (oxigênio). Possuímos quase todos os elementos necessários para criar esse ciclo natural em nossos aquários como água da torneira, iluminação, minerais que podem ser encontrados em substratos férteis e na fertilização líquida e a baixa concentração de CO2 encontrada na atmosfera que não supre as necessidades das plantas aquáticas.

Para que possamos criar o ciclo perfeito a injeção de CO2 na quantidade ideal é essencial na maioria dos casos, quando CO2 é adicionado a água a mesma tende a ficar ácida, pois o gás adicionado com água gera H2CO2 (ácido carbônico).

Com essa reação podemos medir a quantidade de gás carbônico na água, o mesmo é medido em miligrama por litro (mg/L) ou parte por milhão (ppm), para que possamos medir o ppm devemos realizar dois teste e cruzar as informações.

Deve-se realizar o teste de KH na qual o mesmo não sofrerá alteração pela injeção de CO2 e será usado como base para sabermos qual a faixa ideal de se manter o pH, onde o pH é nosso segundo teste. Sabendo em que faixa manter o pH conseguimos definir o nível de CO2 no aquário para que as plantas realizem a fotossíntese. Para encontrarmos o nível ideal de CO2 vamos utilizar a tabela abaixo para cruzar os resultados.

Temos como exemplo os seguintes valores: em meus testes o KH foi de 5.0 e meu pH foi de 6.8
O resultado do KH deve ser procurado na primeira coluna da esquerda para direita, já o pH você encontrará na primeira coluna da horizontal, cruze as informações para saber o nível de PH.

No caso do exemplo mostrado, o nível ideal seria de 25ppm, o que indicar um ótimo nível. Caso seu nível de ppm esteja elevado reduza a injeção de CO2 e realize o teste novamente dentro de 24 horas, caso contrário aumente a injeção de CO2 e realize o teste novamente em 24 horas até encontrar a faixa ideal do pH.

Para iniciar um aquário seguimos o parâmetro de 1 bolha por segundo para cada 100 litros, realizando o teste KH e pH após 24 horas, regulamos então o nível correto de injeção de CO2.

Encontrando o nível de CO2, o mesmo deve ser injetado no fotoperíodo da planta, pois elas consomem CO2 e liberam O2 durante o dia e o inverso durante a noite, sendo assim, a injeção de CO2 24 horas por dia, causaria excesso de CO2 durante a noite, gerando oscilações no pH.

Você deve estar se perguntado, mas e em nossos rios onde ninguém desliga o CO2 durante a noite?
Nos rios o CO2 é obtido pela origem subterrânea e de forma uniforme, em um sistema aberto como rios não existe acúmulos.

Hoje contamos com várias maneiras de se introduzir CO2 em nosos aquários, desde sistemas de CO2 pressurizados que tem um alto custo inicial, porém facilita o controle de injeção do mesmo. Existe também o CO2 em pastilhas, essas pastilhas são adicionadas no aquário reagindo com a água e gerando CO2, baixo custo, porém dificultam muito o controle do mesmo. O CO2 biológico trata-se de uma solução caseira onde o mesmo é gerado por respiração de bactérias. Mantem um custo baixo,


porém a oscilação na injeção do gás gerado oscila também o pH.

Devemos lembrar que o gás deve ser dissolvido na água, para isso utilizamos o difusor, que funciona forçando a bolha a se dissolver em pequenas bolhas que irão subir até a superfície, esse sistema deve ser instalado o mais próximo do substrato possível e também deve-se manter onde as bolhas sejam movimentadas pela água de retorno do filtro, fazendo com que o CO2 se dissolva melhor em todo aquário.


Fonte: Livro Aquapaisagismo

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Carpas Nishikigoi




Carpas Nishikigoi



O termo Nishikigoi é usado para designar as Carpas coloridas criadas para fins ornamentais. Os belos exemplares deste peixe parecem vestir roupa de brocado, daí a origem de seu nome, composto por Nishiki (brocado) e Goi (Carpa). As Carpas (Cyprinus carpio) ou Koi são originárias da antiga Pérsia (Atual Irã) e na antiguidade foram levadas para o Japão, passando pela China e Coréia. Os primeiros Nishikigoi surgiram nas montanhas do Japão há cerca de 180 anos, a partir de algumas mutações das Carpas comuns criadas para alimentação. Estes exemplares começaram a passar por cruzamentos e melhoramento genético até a definição dos magníficos padrões hoje estabelecidos. 
Os Nishikigoi fazem parte da cultura japonesa, onde, além da esplêndida beleza, são admirados por seu corpo imponente, cores brilhantes e nado gracioso. Os orientais acreditam que eles trazem sorte e bons fluídos. 


Estes peixes podem atingir até um metro de comprimento. Vivem em média 70 anos, mas há registro de exemplares que viveram mais de 200 anos. De comportamento extremamente dócil, acostumam-se com as pessoas e facilmente deixam-se acariciar e aprendem a comer na mão do tratador. São peixes muito resistentes, principalmente à temperatura. Devem viver em águas com temperatura entre 8 e 30 ºC, mas podem sobreviver em águas que atingem 2 ºC. Quanto à capacidade do lago, deve-se considerar pelo menos 1 m2 de superfície para cada Carpa adulta.




Outros peixes podem conviver com os Nishikigoi nos lagos de jardim, desde que sejam resistentes às baixas temperaturas, quando em regiões de inverno rigoroso. Também devem ser peixes pacíficos, para não ocorrer agressividade entre os habitantes. Os Kinguios, pertencentes à mesma família das Carpas, são uma boa opção. Os Cascudos também podem estar presentes, pois além de muito dóceis, ajudam na “limpeza” do lago, pois aproveitam eventuais sobras de alimento que desçam ao fundo. Além disso, ajudam a controlar a formação de algas, pois as apreciam como alimento.


Uma alimentação de qualidade é fundamental para a manutenção saudável e duradoura dos Nishikigoi.

Afinal, peixe tem ou não tem memória?




Afinal, peixe tem ou não tem memória? 

Você já deve ter ouvido falar de que peixe tem memória curta, inclusive já deve ter assistido o filme Procurando Nemo onde a personagem Dory sofre de perda de memória recente. Até pouco tempo essa afirmação não era contestada até a divulgação de uma pesquisa realizada na Universidade de sidney, na Austrália.

O Pesquisador Culum Brown comprovou que os peixes são capazes de memorizar sim, ele prendeu um grupo de peixes em um aquário onde havia apenas uma saída, os peixes encontraram a saída após cinco tentativas, uma ano após essa experiência, colocou-se novamente os mesmos peixes dentro do mesmo aquário e todos encontraram a saída na primeira tentativa.


Outro pesquisador australiano que também confirmou que peixe possui memória foi o Kevin Warburton, do Instituto para a Terra, Água e Sociedade, ao estudar o comportamento dos peixes de água doce confirmou-se que certas espécies guardam na memória quem é o seu predador, e após vários meses e mesmo o tendo visto apenas uma vez, o peixe reconhece o animal ameaçador.

Em seus estudos com Carpas, o pesquisador Warburton descobriu que \"Se um peixe morde um anzol e consegue escapar, guarda esta experiência na sua memória e é muito difícil que volte a morder um anzol numa segunda oportunidade”.

Além de os peixes possuirem memória, a pesquisa ainda concluiu que os peixes também têm a capacidade de aprendizado, com isso eles associam e diferenciam ambientes abundantes em alimentos, de ambientes perigosos, assim melhoram a maneira de caçar e identificam vias de escape se ameaçados.


Fonte: Megazoo, Petmag, BBC

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segunda-feira, 1 de julho de 2013

A IMPORTÂNCIA DA CICLAGEM EM UM AQUÁRIO








A importância da ciclagem em um aquário 


Por que ao montarmos um aquário devemos esperar algumas semanas para povoá-lo?
O Futuro aquariófilo deve ter em mente a importância de reproduzir com o máximo de fidelidade o habitat natural das espécies pelas quais decidiu. Considerando que nosso eco-sistema é restrito a um volume ínfimo comparado com o seu habitat natural, a filtragem biológica ganha um status ainda maior na manutenção e na qualidade dos organismos que desejamos ter em nossa “pequena caixa de vidro”, embora extremamente rica em cores e formas.
O que é a filtragem biológica?
A matéria orgânica composta em síntese (por alimentos não consumidos, excrementos dos animais) são decompostos por microorganismos (bactérias).
A quantidade de bactérias é pequena em um novo aquário, algumas vêm com a água e outras com o substrato.
O que devemos fazer?
Devemos esperar que essas bactérias se multipliquem e possa decompor com eficiência a matéria orgânica. O ideal é deixá-las por quatro a seis semanas se multiplicando antes de colocarmos os peixes.
Ciclo do Nitrogênio
Como é decomposta a matéria orgânica?
A decomposição da matéria orgânica acumulada é realizada pela ação das bactérias e o seu resultado é a Amônia (NH3/NH4), extremamente tóxica para os peixes, principalmente para os peixes de água alcalina e marinha.
Após a decomposição da matéria orgânica em Amônia, esta segue o processo de decomposição pelas bactérias aeróbicas do gênero Nitrossomas que oxida a Amônia em Nitrito (NO2) um composto tóxico, porém com menor poder tóxico. Continuando o ciclo, as bactérias do gênero Nitrobacter, oxidam o Nitrito em Nitrato (NO3), um composto com um grau menor de toxidade, comparado aos seus antecessores.
Parte desse Nitrato gerado é consumido por micro e macro algas e animais sendo desde bactérias, invertebrados, corais e até peixes. O ciclo do nitrogênio se completa com a redução do composto oxigenado decompondo-se em nitrogênio (N2) e assim por diante.
Então vale a pena esperar o aquário ciclar?
A filtragem biológica é uma filtragem de extrema utilidade, pois contribui para não acumulo Amônia, além de fornecer Nitrato para beneficiar os animais do aquário.
Seja paciente e presenteie seus amigos aquáticos com um lar consciente.